English Woman's Journal - Justiça do Equador determina prisão de acusados de ordenar magnicídio de Villavicencio

Justiça do Equador determina prisão de acusados de ordenar magnicídio de Villavicencio


Justiça do Equador determina prisão de acusados de ordenar magnicídio de Villavicencio
Justiça do Equador determina prisão de acusados de ordenar magnicídio de Villavicencio / foto: Rodrigo Buendía - AFP/Arquivos

A Justiça do Equador ordenou nesta quinta-feira (23) a prisão preventiva de um ex-ministro do governo de Rafael Correa (2007-2017) e de um empresário que estão fora do país, investigados pelo assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, em 2023.

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No mês passado, o Ministério Público (MP) acusou o ex-ministro do Interior José Serrano e o empresário Xavier Jordán de serem os supostos mentores do assassinato de Villavicencio, então um dos candidatos à presidência mais populares e duro crítico de Correa. Ele foi morto a tiros por um colombiano na saída de um comício em Quito, uma semana antes das eleições gerais.

A juíza María Ortiz ordenou a notificação da Interpol, "para que seja realizada a busca dos acusados em nível internacional", informou o MP.

Jordán e Serrano se encontram nos Estados Unidos, este último detido desde agosto em Miami por questões migratórias. A princípio, os dois deveriam se apresentar periodicamente ao consulado de Miami, mas a Justiça considerou que eles apresentam "um risco alto de fuga e capacidade real de obstrução de justiça", o que a levou a ordenar a prisão preventiva.

Um tribunal condenou cinco pessoas ligadas ao grupo criminoso Los Lobos a penas de até 34 anos de prisão pelo assassinato. O autor dos disparos foi morto por seguranças do político, e seis colombianos supostamente ligados ao magnicídio foram mortos na prisão.

Villavicencio era um jornalista cujas investigações respingaram em funcionários do alto escalão, entre eles aliados do ex-presidente Correa, que mora na Bélgica e é um foragido da Justiça equatoriana, após ser condenado a oito anos de prisão por corrupção. Ele nega envolvimento no magnicídio.

L.Ross--EWJ